Quando pensamos em gerir
empresas, partimos do pressuposto daquilo que pode dar errado. É comum alguns
autores dizerem que uma crise dá sinais de surgimento quando está próxima, mas
uma das características de crises é o seu fator surpresa.
No Planejamento, seja em plano
estratégico ou operacional, fazemos análises de riscos, e por isso sabemos que
cada uma de nossas ações tem um contraponto. Por isso devemos ter em mente que
teremos, em algum momento, que gerir uma crise. Crises são diferentes de
problemas, pois estes acontecem internamente, na empresa, e não são noticiados,
mas em crises você tem de lidar com a imprensa, garantir a manutenção da imagem
da sua marca, e resolver a situação ao mesmo tempo.
É por isso que são criados os
Comitês de Crises. São os líderes da empresa/associação, aqueles que irão tomar
a responsabilidade por gerir o que está acontecendo, noticiar ao público (seja
ele interno, externo, ou os dois) e dar a solução para o problema. Cada empresa
deve trabalhar de acordo com sua realidade e o Comitê é quem vai identificar as
faíscas e indicar o modo de eliminar essas ameaças de fogo dentro das
organizações.
Para gerenciar uma crise, é
preciso primeiro reconhecê-la, entender a raiz do problema. Depois disso, é
necessária a análise do risco e com esse insumo, pensar no que se pode fazer
para reduzir os perigos. Feito este estudo, está na hora de agir. Internamente,
devem ser aplicadas as ações corretivas que irão otimizar processos, e
consertar os problemas, mas para a sociedade, a ação tem de ser rápida. A
assessoria deve funcionar falando diretamente com a imprensa, para que esta
divulgue as informações corretas, e as mídias sociais (com seu alto poder de
viralidade) não desmanchem a imagem da empresa em dias. Falar a verdade sobre o
problema também irá facilitar a vida do gestor.
Além da coleta e trasmissão de informações, os relações-públicas, devem encarregar-se de “manter a compreensão mútua”. Crises nas organizações, sejam elas de qualquer natureza, são pautas certas nos veículos de comunicação. Mas não é por isso que os planos de crise e sua administração são importantes. Eles são importantes para antever desgastes desnecessários, pois crises que não são previstas pelas organizações causam grandes perdas, não só economicamente, mas também de credibilidade.
Dá uma conferida nas dicas do José Wille, jornalista e media trainer para ficar ainda mais por dentro do assunto!
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